De acordo com a Organização Mundial da Saúde, não há evidencias científicas de que isso seja verdade. Para quem defende essa tese o raciocínio é simples: reduzindo o intervalo entre as refeições, você come porções menores e acelera o metabolismo.
Isso facilitaria a digestão, facilitando a perda de peso também. De fato, fracionar a alimentação ajuda a comer menos em cada refeição. Mas isso não garante metabolismo acelerado. De acordo com a OMS, não há evidências científicas de que esse procedimento diminua o risco de engordar. Ao contrário: a tendência é que você acabe perdendo o controle das refeições intermediárias.
Para a nutricionista Renata Azevedo especialista em obesidade, de nada adianta comer a cada 3 horas se a escolha dos alimentos for equivocada. O segredo não esta no intervalo entre uma refeição e outra, mas nas calorias daquilo que se come, e na força de vontade de quem pretende emagrecer, é lógico.
"Fracionar as refeições e comer porções menores pode dar certo sim, mas tudo depende do individuo e das decisões que ele toma". Exemplo: ao decidir que vai comer porções menores de comida a cada 3 horas, você pode cair na boa e velha tentação dos salgadinhos.
Nesse caso, pode esquecer - o ponteiro da balança jamais irá para baixo, só para cima. Por outro lado, comer grandes porções poucas vezes ao dia também é má idéia. Segundo Renata, esse hábito traz conseqüências como o aumento do estômago e do intestino delgado, o que só contribui para o aumento do peso.
O que se recomenda é comer menos e melhor, aliando cardápios saudáveis com atividade física. "É importante ter em mente que nenhuma dieta da resultados imediatos", diz a nutricionista. "Perder peso pode demorar um bom tempo, qualquer que seja o método adotado".
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