Quem sai à noite (principalmente) sabe que a maior parte das brigas são entre homens. Apesar de vez ou outra as mulheres partirem para a ignorância, arrancando cabelos e distribuindo tapas, os homens ainda são os mais responsáveis por tais situações desagradáveis.
O pesquisador analisou estudos que mostram a época de maior violência como sendo a juventude, os “20 e poucos anos”. Ele também comenta que há muito menos homicídios entre as mulheres, além da freqüência maior de comportamentos arriscados na presença de outros homens. Outra diferença entre os sexos é a severidade no uso da violência.
De acordo com Archer, uma série de modificações masculinas, durante a adolescência, ajudam nesse comportamento. Aquela voz meio fina, meio grossa, do seu irmão mais novo; o bigode ralinho que começa a nascer… São sinais dos hormônios aumentando, e isso gera mais tendência à agressividade. Também, as diferenças de peso, altura e força, em relação às mulheres, mostram uma evidência de adaptação masculina para combate.
Archer também comenta que dois princípios fundamentais influenciam na agressividade e na violência: desigualdade de riquezas e alto índice sexual entre os jovens.
“A pesquisa evidencia que as questões sociais, como a riqueza e a competição entre os homens, podem contribuir para a violência que vemos hoje”, finaliza o pesquisador.
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